Você diz que ama a sua vida e não a trocaria por nada. Ama as pessoas, mas consegue viver sem elas. Ama o seu castelo de areia, mas mesmo sabendo que ele está ruindo, diz que ele não precisa de consertos. Não pensa que a vida poderia ser mais, não muda nunca sua maneira de pensar, a qual diz que apenas o que vale é a sua opinião, sem por quês ou sem pra quês, é isso e ponto. Só o que você não percebe é que pelo fato de viver a sua realidade, seguindo os seus conceitos, você se fecha para tudo o que o mundo aqui fora está a te oferecer. Tudo aquilo que você conhece, aquilo que diz amar, na verdade não passa de convivência e comodismo. Não há outra maneira de pensar ou de conhecer outras formas de pensamento.
A partir do momento em que você escolhe seu modo de vida, com seus sentimentos, escolhas e conceitos, tudo ali, reservado, você esquiva-se da verdadeira realidade, aquela que te cerca, que quer que você entenda que as coisas não podem ser do jeito que você quer sempre. Não que seja pertinente, mas de vem em quando (apenas de vez em quando), não custa nada abrir-se às inúmeras chances de ser feliz que a vida não cansa de te oferecer.
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