sábado, 28 de maio de 2011

Ah, essa saudade

Ainda é possível morrer de saudade. Ainda cabe, em pleno século 21 deixar que a saudade sempre fale mais alto. Saudade daquilo que nunca foi seu, daquilo que ainda irá viver, mas que não passará de algo momentâneo, porém será suficiente para ser inesquecível. Saudade daqueles momentos bobos que passou junto àquela pessoa, aqueles dias que pareceram um pouco mais quentes, onde tudo o que falavam soava como poesia. Saudade daquela desilusão em que você prometeu nunca mais apaixonar-se, e, logo em seguida lá estava você amando outra vez. Nada é igual, nada volta a ser o mesmo e já não sabe se isso se tornou bom ou ruim. Saudade de ter encontrado aquela pessoa errada, que causou desaprovação, inúmeras ilusões, mas que te fez encontrar a pessoa certa. Saudade dos erros que te fizeram crescer, das criancices que te fizeram amadurecer, mas, principalmente, saudade de ter vivido os prós e contras dessa vida... Ah! Sei lá o que. 

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