Residindo em uma selva de horrores, onde são todos maus, detestáveis e repugnantes. Ninguém presta, ninguém é confiável. Nesta selva os fracos não tem vez, não podem ter ou exigir nada de ninguém, exatamente por serem fracos, dependentes e adeptos de uma dieta aristocrata. Nessa selva todos os nativos são monstros residentes da escuridão e da escravidão, pois são servos de seus próprios medos. Não há diretos a alegria, aos sonhos ou a esperança aos pobres coitados. Para os grandes líderes dessa selva o segredo da glória e do sucesso está na fé dos seus subordinados, que ao se verem sem outro caminho a seguir, rogam por piedade. Subordinados esses que vivem na eterna decadência composta pelos restos deixados pelos grandes reis, assim seguem com suas vidas deploráveis.
Por muito tempo essa selva foi tida como um abrigo, onde os bons reinavam, mas o tempo foi passando e a ambição foi tomando conta daqueles que conseguiam enxergar além do que devia, começaram a enxergar apenas o que lhes interessava. E então o mal e a ganância foram tomando conta e no fim, se apoderaram da maior riqueza daquele lugar; pegaram a felicidade e a transformaram em aflição.
Mas apesar de tudo haverá um dia em que todos os grandes reis serão destituídos. Sua força destrutiva dará lugar a um pouco mais de alento e conforto a todos aqueles que tem sofrido tanto em meio a tanta exploração. E este dia não tarda a chegar, não mais...
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