Em nada são compatíveis e muitas vezes não há compreensão em ambas as partes, porém eles sempre estarão errados. Em seu pensamento não há muita coisa que você faça que possa dar orgulho a eles. Se a questão é escola; "Você não fez mais que a sua obrigação", se o assunto da vez são os seus problemas, "Você está muito novo (a) para ter problemas e até onde eu sei somos nós quem pagamos as contas". Quando o assunto é sexo então, sai de baixo; "Você está muito jovem pra pensar nessas coisas". São inúmeros os assuntos que ainda mexem com a frágil estrutura deles, porém, podem não haver contas a pagar, pode ser uma obrigação ser sempre bom na escola, mas em que mundo se vive afinal de contas?!
Em pleno século 21 não é cabível aos pais que se restrinjam ao relacionar-se abertamente com seus filhos, até porque como o próprio nome sugere, são filhos e não bichos de sete cabeças. Se as coisas não estão indo bem, é hora de estabelecer diálogo com eles para que se firme uma boa relação. Os problemas são, obviamente, inevitáveis, assim como os atritos. Mas é exatamente por causa disso que existem os erros, para que com eles se aprenda e mude.
Com eles se erra e se perde muita coisa desde uma simples discussão até o exato momento em que se alteram as vozes e os insultos começam a sair de suas bocas. Os olhos não se reconhecem mais, porém quando qualquer um deles entra pela porta os pedidos de desculpas saem automaticamente desses mesmos olhos e começa tudo outra vez.
Porque os pais são assim mesmo, ora amam, ora amam mais ainda. Mas nunca amam menos, nunca deixam de amar. Talvez esteja mesmo na hora de entender a aceitar que mesmo eles errando, estão ainda certos, pois basta apenas um olhar para que tudo mude outra vez. É essa a melhor relação entre pais e filhos, onde sempre haverá eternos recomeços.
Perfeito!
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